quinta-feira, 22 de março de 2012

Parábola do elefante

Parábola do elefante

 Esta é uma lenda da Índia sobre a dificuldade humana para compreender a realidade:
“Numa antiga cidade da Índia viviam seis cegos. Eles sempre ouviam falar do majestoso elefante do Rajá (príncipe), até que um dia resolveram examinar diretamente o grande animal. 
Chegando perto do elefante, o primeiro cego conseguiu colocar a mão na sua barriga. Então, gritando disse:
- O elefante é com um muro.
Porém, o segundo cego segurou numa das presas e, ouvindo o amigo, protestou:
- Não, o elefante é pontiagudo e duro com uma lança!
O terceiro cego, agarrando a tromba, discordou:
- O elefante é como uma serpente.
O quarto cego, pegando a enorme perna  do animal disse:
- Vocês estão loucos. O elefante é como o tronco de uma árvore!
O quinto cego, ouvindo a confusão dos amigos decidiu saltar para cima do animal. Segurou, então, uma das enormes orelhas  do elefante e disse:
- Todos vocês são idiotas se não percebem que o elefante é um grande leque de abano.
Por fim, o sexto cego, cuidadosamente, segurou a cauda e disse:
- Calem-se todos. O elefante é uma corda resistente.”

A mensagem dessa lenda serve de alerta para muitas situações. 
No estudo da História, por exemplo, algumas pessoas se comportam como os seis cegos da Índia. Percebem e compreendem uma parte da realidade e concluem, orgulhosamente, que descobriram a verdade total.
Em relação ao trabalho de apreensão do Conhecimento Universal as coisas se dão da mesma forma. O grau de realidade ou Verdade que podemos captar do mundo está limitado pelo nosso nível de Consciência, que a princípio é de 3%. Partindo do conceito de que Consciência é “capacidade de ver e perceber o óbvio, o que está diante de nós aqui e agora”, tanto mais enxergaremos a realidade das coisas quanto maior for o nosso nível  de Consciência.
Outro destaque é em relação ao funcionamento da mente. A mente subjugada pelo ego tem um padrão de ação muito característico. Alardeia sua descoberta como suprema verdade em detrimento do conhecimento apreendido por outras mentes. Procura consolidar-se como dona da verdade e ao mesmo tempo anular as outras áreas de pesquisa e conhecimento.
Marca registrada dos homens do tipo intelectual, do tipo Pistis.

Daniel.



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