quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A Maleta


"A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original."
Albert Einstein 



Um homem morreu. Ao se dar conta, viu que Deus se aproximava e tinha uma maleta com Ele. E Deus disse:
- Bem, filho, hora de irmos.
O homem assombrado perguntou:
- Já? Tão rápido? Eu tinha muitos planos
- Sinto muito, mas é o momento de sua partida.
- O que tem na maleta? Perguntou o homem. E Deus respondeu:
- Os seus pertences!!!
- Meus pertences? Minhas coisas, minha roupa, meu dinheiro?
Deus respondeu:
- Esses nunca foram seus, eram da terra.
- Então são as minhas recordações?
- Elas nunca foram suas, elas eram do tempo.
- Meus talentos?
- Esses não pertenciam a você, eram das circunstâncias.
- Então são meus amigos, meus familiares?
- Sinto muito, eles nunca pertenceram a você, eles eram do caminho.
- Minha mulher e meus filhos?
- Eles nunca lhe pertenceram, eram de seu coração.
- É o meu corpo.
- Nunca foi seu, ele era do pó.
- Então é a minha alma.
- Não! Essa é minha.
Então, o homem cheio de medo, tomou a maleta de Deus e ao abri-la se deu conta de que estava vazia. Com uma lágrima de desamparo brotando em seus olhos, o homem disse:
- Nunca tive nada?
- É assim, cada um dos momentos que você viveu foram seus. A vida é só um momento. Um momento só seu!

Por isso, enquanto estiver no tempo, desfrute-o em sua totalidade. Que nada do que você acredita que lhe pertence o detenha.
Viva o agora! Viva sua vida!
E não se esqueça de SER FELIZ, é o único que realmente vale a pena!
As coisas materiais e todo o resto pelo que você luta fica aqui.
VOCÊ NÃO LEVA NADA! Valorize àqueles que valorizam você, não perca tempo com alguém que não tem tempo para você. 


Anônimo

terça-feira, 2 de outubro de 2012

sábado, 29 de setembro de 2012

Brigitte gloriosa

Mulher...
ser inteligente
corpo dançante
cabelo flamejante
olhar faiscante
sorriso inebriante
voz transpassante
distúrbio da mente
filosofia delirante
da alma edificante
do espírito efervescente
aspiração humana divinizante
perdição do divino decadente.

Quem merece teu amor, Brigitte Bardot?
Et Dieu... créa la femme.

Carranca


Minha carranca personifica meu inconsciente sombrio
Em sua natural transparência.

Mama África

O Tao da Perfeição

Ninguém é perfeito
Nada é perfeito
O perfeito não existe
Eu não sou perfeito
Eu não existo

O Ser é o Ser
A razão de Ser do Ser é o próprio Ser
O Ser não existe
O Ser é a perfeição da Natureza

Deus não existe
Deus traduz o Ser
A Natureza não existe
A Natureza traduz Deus
A Natureza é a perfeição divina numa sucessão de momentos perfeitos.

Nirvana

Onde é isso? Onde está?
Como faço para chegar lá?

Chegar é fácil.
A entrada possui amplos portões e é gratuita.
O difícil é permanecer.

Há muitos visitantes, de diversas categorias, modalidades, raças e credos.
De corredores rasos a fundistas, bailarinas clássicas a dançarinas de tango, ecologistas, vegans e alpinistas, entre os músicos clássicos e populares, do jazz aos tecnicistas, os trabalhadores, operários, empresários, servidores, autônomos, sociais-marxistas, capitalistas, liberais e progressistas, dedicados, virtuosos, cientistas, estudiosos, filósofos, religiosos, meditadores, esotéricos e ocultistas, os descortinadores, desde os que respeitam até os que desnudam a Ísis de seu véu.

Não importa a latitude, cultura ou nacionalidade, religião, política ou filosofia.
O Nirvana está lá, com seus amplos portões, disposto a todos receber.

São muitos os que entram.
Raríssimos os que permanecem.
Nirmanakayas são os seus moradores.

Às suas portas se chega através do êxtase da aventura, do sabor de vitória, do pódio da conquista, do torpor do sucesso, do movimento equilibrado, da gratidão recebida, do recorde superado, do limite ultrapassado, da integração divina com a vida, da inspiração da filosofia, da meditação contemplativa, a sublimação espiritual, a desconexão do eu animal.
O bilhete de passagem e o direito de permanência se adquire através do instante plenamente vivido em conúbio com o fluxo universal de vida imerso na paz do coração tranquilo.

A vida é uma atividade lúdica.
Tenha uma boa experiência.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Pais mortos

Meu Pai,
eu também gostaria de te matar ou pelo menos de te ver morrer, mas sinto que estou atrasado.

Fecha-se uma porta para que se abram outras.
Encerra-se um ciclo para que se iniciem outros, em escalas sempre mais elevadas... espero...

Finda-se um mundo para que outros prosperem.

E assim a natureza continua em sua constante renovação.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Inspiração Salomônica

O futuro será o que eu quero que seja, pois o Universo é meu aliado.
 
Se o Universo é por mim, quem será contra?
 
O Universo conspira a favor da Alma dos Infantes.

domingo, 9 de setembro de 2012

Sophia viúva


Estou te buscando.
Estou te perseguindo.
Estou te necessitando.
Estou te alcançando.
Logo te terei.
Logo te alcançarei.
Subindo acelerado pela escadaria do Mercúrio filosofal.
Logo te absorvo com a mente e emoção superiores.
E quando te fores, Viúva Sophia, para além do Gólgota,
avisa ao Ancião dos Dias que aqui embaixo deixaste mais uma fonte de esperança.

Gramado, RS.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

domingo, 12 de agosto de 2012

Kundry

Mais do que formosa te vemos, Kundry!
Nascestes como um milagre no Éden de todas as maravilhas!
És o pensamento mais belo do criador feito carne, sangue e vida!
Teu corpo delicioso parece ter sido modelado com as delicadas rosas da margem da campina que faz Uad-Al Kebir fecundo.
As ramagens taciturnas, prateadas pela lua pálida, deram doce sombra às tuas pestanas.
Tuas pálpebras de exótico encanto foram criadas com folhas divinas de laranjeiras.
Essência de nardos sublimes escondem-se em tuas entranhas.
Tuas fascinantes tranças parecem cascatas de noite caindo sobre teus nobres ombros.
Quão formosa és! Escuta-me?
Tua boca encantadora sorri, tua língua tenta em sonhos palavras formar.
O céu estrelado abre-se como uma rosa, tu dormes Kundry, envenenada pelo exótico mistério que ninguém entende.
Dormes, sim! Eu sei.
O bosque das Mil e Uma Noites empresta-lhe suas folhagens, aninha as aves que cantam docemente;
sussurra suavemente a floresta;
murmura o rio entre o leito de rochas.


Parsifal. Richard Wagner

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Livro dos mortos

Toda nossa vida se resume a meias palavras e frases incompletas, incoerentes às vezes.
À medida que vamos avançando no caminho, aprendemos novas palavras, complementando o sentido, ampliando a compreensão.
Ao fim da jornada, a vida de uns se torna uma linda canção ou uma sublime oração.
Cantando ou orando, atravessaremos o Gólgota da existência.
Dia após dia, palavra por palavra, escrevemos o livro de nossas vidas.
A leitura talvez seja póstuma, mas haverá quem leia. Será um autêntico livro dos mortos.
"Com paciência possuireis vossas almas", rezou o mestre.
Amém.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Catexia

Catexia

Catexia ou investimento é o processo pelo qual a energia libidinal disponível na psiquê é vinculada à representação mental de uma pessoa, idéia ou coisa ou investida nesses mesmos conceitos. Em outras palavras, a raiva que se sente contra uma pessoa é uma catexia ou fixação de energia na representação mental dessa pessoa (e não nela como objeto externo).
Juntamente com o conceito de libido, Sigmund Freud dedicou os seus estudos a definir a catexia. Uma vez que a libido foi catexizada, ela perde sua mobilidade original e não pode mais ser alternada para novos objetos, como normalmente seria possível, ficando enraizada na parte da psiquê que a atraiu e reteve.
Estudos psicanalíticos sobre o luto interpretam o desinteresse por parte dos sobreviventes sobre as ocupações normais e a preocupação com o recente finado como uma migração da libido dos relacionamentos habituais e cotidianos e uma catexia extrema na pessoa perdida. Catexia é relacionada a sentimentos de amor, ódio, raiva, entre outros relacionados ao objeto. A decatexia é o processo inverso, a frieza total em relação ao objeto como ocorre na depressão, marcada por apatia e desinteresse.
Freud, ao estudar o atributo que os impulsos têm de impelir o homem à atividade, considerou-o análogo ao conceito de energia física, que se define como a capacidade de produzir trabalho. Assim, Freud entendeu que uma parte dos impulsos pode ser considerada energia psíquica.
Portanto, presume-se que há um quantitativo de energia psíquica com o qual uma determinada pessoa ou objeto estão investidos.
A palavra que Freud escolheu para designar esse conceito vem do alemão besetzung, traduzido para o inglês por cathexis, em português – catexia.
Segundo Terzis (2001), a catexia é nada mais que o desejo. Parece que a motivação inerente ao ser humano possui um continuum de força que se torna perceptível em suas ações.
Tomando a libido como exemplo de uma dada quantidade de dinheiro, a Catexia seria o processo de investir esse dinheiro. Digamos, então, que uma porção do dinheiro foi investida (catexizada), permanecendo nessa hipotética aplicação e deixando algo a menos do montante original para investir em outro lugar.
A teoria psicanalítica se interessa em compreender onde a libido foi catexizada inadequadamente. Uma vez liberada ou redirecionada, esta mesma energia ficará disponível para satisfazer outras necessidades habituais. A necessidade de liberar energias presas também se encontra nos trabalhos de Rogers e Maslow, assim como no Budismo. Cada uma dessas teorias chega a diferentes conclusões a respeito da fonte da energia psíquica, mas todos concordam com a alegação freudiana de que a identificação e a canalização dessa energia são uma questão importante na compreensão da personalidade.
Do ponto de vista da psicologia gnóstica, a catexia é o processo de identificação, em que a pessoa fica com a atenção (consciência) presa em uma situação, evento, palavra, objeto ou pessoa. Nos casos em que há projeção de emoção e desejo juntamente com a energia psíquica, então ocorre a paixão.
Quando uma pessoa está sofrendo de catexia por outra (está apaixonada), toda sua libido (energia psíquica) está direcionada, vinculada ou aprisionada na representação emocional e mental da pessoa desejada.
Se houver correspondência na catexia, então tem-se início um relacionamento, uma troca de libido em diversos graus de diferenciação - emocional, mental, psíquico e intuicional. Ocorre um desabrochar da psique dos indivíduos, como uma planta que estava adormecida durante todo o inverno e retoma seu crescimento intensamente com a chegada da primavera. O resultado deste choque psico-sexual ou psico-libidinal, é o que Jung chama de diferenciação ou individuação. É o desenvolvimento interior, segundo os gnósticos.
Por outro lado, quando não ocorre correspondência na catexia, quando o "amor" não é correspondido, quando o desejo não é satisfeito ou atendido, ou ainda, quando o espelho não reflete a imagem esperada, o resultado é a frustração, angústia, desorientação, insegurança, medo, desassossego emocional, desânimo, inatividade, desinteresse pela vida, alienação, rancor, revolta, rebeldia, podendo chegar aos extremos da agressividade, violência e homicídio.
Para que o indivíduo não chegue a tais extremos, o seu inconsciente desenvolveu diversos mecanismos de defesa, a fim de preservar sua integridade psíquica.

Contra-catexia - mecanismos de defesa do inconsciente

Como nosso espaço é curto, apenas citaremos os diversos elementos ou reações do inconsciente.
Estes mecanismos são defesas utilizadas pelo ego diante de impulsos e desejos reprimidos no inconsciente, que impedem com que os mesmos irrompam para o consciente, provocando ansiedade, desconforto ou até mesmo um enfraquecimento do ego, levando a sintomas psiconeuróticos ou até mesmo, psicóticos.
Portanto, podemos considerar esses mecanismos de defesa um tanto quanto positivos, pois eles impedem que conteúdos inaceitáveis do nosso inconsciente venham a emergir. Todavia, se o uso desses mecanismos de defesa se tornam muito freqüentes e constantes, também podem ser motivo de preocupação, pois o indivíduo também estará fugindo do contato objetivo com a realidade.
Principais mecanismos de defesa:
- Repressão;
- Formação reativa;
- Isolamento;
- Anulação;
- Negação;
- Projeção;
- Volta-se contra si próprio;
- Regressão;
- Sublimação;
- Introjeção;
- Fantasia;
- Racionalização;
- Intelectualização.


Catexia Ligada, Livre e Solta

No seu "A Revolução da Dialética", Samael Aun Weor explica que existem 3 classes de energia atuando no Cosmo e na Natureza e, por Lei de Ressonância, dentro do próprio ser humano.
Essas 3 classes de energia psíquica são chamadas de CATESIS ou CATEXIAS.

1 - Catexia Ligada: energia puramente espiritual, de nosso Ser.
2 - Catexia Livre: são as energias da própria natureza, o prana, o magnetismo, as forças forte e fraca, a energia da gravidade.
3 - Catexia Solta: que é a energia mental mal cristalizada, ou, em última instância, energia sexual mal cristalizada. Samael chama essa classe de energia de ENERGETISMO NEGATIVO DA NATUREZA...

O interessante é que esse postulado de Freud vem ao encontro dos ensinamentos gnósticos de Samael.
Há 3 níveis de UTILIZAÇÃO de Energia Psíquica dentro e fora do organismo, e os manipuladores dessa energia psíquica vêm a ser justamente ESSÊNCIA, EGO E NATUREZA (personalidade e forças cósmicas ou naturais).
Quando a energia psíquica, interna, é canalizada e utilizada pelo Ego, então esse fenômeno é chamado de CATEXIA SOLTA.
Quando essa energia psíquica é canalizada e utilizada pelo Ser, pela Essência, esse fenômeno é chamado de CATEXIA LIGADA.
E quando ela é selvagem, instintiva, nem boa nem má, então é chamada de CATEXIA LIVRE.
A Catexia Solta é o que interessa preponderantemente ao gnóstico, pois é por aí que conhecemos as diversas formas de manifestação do Ego no dia-a-dia.
Existem 3 formas distintas de expressão, ou Estados Psíquicos da Catexia Solta (Ego):

1) Estereopsíquicos - São os estados identificativos que estão intimamente relacionados com as percepções exteriores recebidas através dos cinco sentidos e que estão vinculadas ao mundo das impressões.
2) Neopsíquicos - São os estados processadores de dados, isto é, os que bem ou mal interpretam todas as múltiplas situações que o animal intelectual vive. Nestes estados, quem trabalha é a nossa má secretária: a personalidade.
3) Arqueopsíquicos - São os estados regressivos - a memória do Ego - os quais se encontram nos 49 níveis do subconsciente. São as lembranças do passado que ficam arquivadas nas formas fotográfica e fonográfica.

Referências:
- Freud. Teoria da Personalidade.
- A Revolução da Dialética. Samael Aun Weor.

domingo, 1 de julho de 2012

O pudor feminino

Os mistérios que se encontram na gruta encantada do universo feminino, começa com o pudor que oculta seu sexo e que, portanto, atrai tão poderosamente a curiosidade masculina, que é capaz de induzir a realização das mais incríveis façanhas e prodígios para desvelá-lo.

Por trás destes segredos fica manifestada a grandeza de Deus, expressa através da elegância em que se envolve a vida.

Para que o homem possa contemplar a doçura de seu olhar, tem que empregar-se a fundo, pondo em campo toda sua inteligência e somente com muita sorte poder lher roubar um beijo, o qual lhe permitirá substancializar e dar sentido aos argumentos que terão que contar a história de sua existência.

O ritual celestial do cortejo engalana a toda a natureza do reino animal e atinge sua máxima expressão no ser humano, colocado em um nível superior e no único espaço onde se pode manifestar a "Majestade do Amor".

A flor mais formosa da campina, o verso mais formoso que canta o vento e a esperança que se esconde depois do titilar da estrela mais longínqua, aparecem como por encanto, para o homem pô-las aos pés de sua amada.

Para criar uma nova vida, previamente tem que haver ficado no meio toda a nobreza que encarna o coração humano, pois do contrário, não haveria forma para que a mulher lhe abra a porta de sua intimidade, para que ambos ponham a germinar a essência de um novo ser humano...


Reflexões do Eleutério - "A Obra do Sol".

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Poética descritiva

A poesia é uma forma de descrever...
Descrever o que se sente...
Descrever o que se vê...
Descrever o que se percebe...
Descrever o que se pensa...
Descrever o paladar que une os corpos
através de aromas e sabores
agradando pela harmonia
desagradando pelas diferenças...
Mas sempre descrevendo...
com a intenção de compartilhar...
compartilhar um sentimento através dos tempos...
através das eras e das humanidades...
para atingir amigos distantes
que ainda não chegaram ao nosso Vale.
Distantes no futuro...
em futura existência...
Compartilhar como quem orienta os filhos...
Compartilhar para confirmar, como fazemos com os amigos
nos restaurantes, na biblioteca ou no bar.

A incerteza da posse




Tu és a incerteza da posse...
A usina hidrelétrica das paixões,
mas a represa dos melhores sentimentos.
Para abrir as comportas, somente a certeza do domínio.
Efeito da vida apaixonada.
Mas como a fisiologia da paixão evolui à maturidade dos sentimentos nobres
O jardim de cactus há de florir
E a sua mesma terra será base de futuras rosas e jasmins.

Serena fulguras radiante
fragrância dos melhores méis é o teu corpo
ponte para o nirvana são teus lábios
o trampolim para a liberdade tuas idéias
o combatente em campo a tua convicção
uma sala de troféus a tua história
lenços para lágrimas as tuas reflexões
fortaleza a tua família
realização o teu motivo
abundância os teus amigos
solidão é tua trajetória
plenitude é o teu destino
paixão é teu infortúnio
sentimento é teu constante
mulher é tua natureza
mãe é tua predestinação
amor é tua coroação.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Vagalume


Eu me admiro que os sábios da terra,
não obstante todos os erros que ainda não conseguiram sanar,
baseiem-se nessa ciência falha
e neguem a Ciência suprema que é Deus;
são como um vagalume, que envaidecido da sua luz,
gritasse a todos os outros vagalumes:
não existe sol nenhum, porque luz só
pode haver na minha cauda.

O Comandante

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Flechas filosóficas

Frio é um lugar.
Frio é onde estamos.
Frio é o inferno da lua.
Foi o Serafim quem disse,
Falando fácil através de flechas filosóficas.

No meio da escuridão
surge uma luz furta-cor.
Não é a melhor das luzes.
Não é mais clara nem a mais brilhante,
Mas...

Tudo o que você vive
vivendo ou não, dilui-se
como uma pedra de gelo.

O que será que os gregos bebiam?
Devia ser muito bom...
Porque eles dançavam com as estrelas...
E a narrativa era perfeita...

Apesar de tudo,
em meio ao caos da existência,
em meio às urgências da vida,
lá no fundo da lagoa mais profunda do subconsciente
apesar de tudo...
há a voz suave da intuição.

Ainda há vinho branco na minha taça...
Diante de uma imensa garrafa de vinho tinto recém aberta.
Na companhia de dois amendoins.

Um bêbado falou para o outro.
- Por que você continua bebendo?
- Para sentir o físico.
 
Aventuras com os Serafim.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Mayana mania

Estou há algum tempo buscando te traduzir...
uma história que intepreta teu pensar...
uma fragrância que recorde teu sentir...
uma música que ressoe como teu falar...
porém seria uma heresia resumir...
a natureza que se expressa em seu Ser.
mas não custa nada tentar...
numa dessas consigo te homenagear...

Inspiração Divina...


Hino à Vida 



Consciência e Infinito



Poesia do Silêncio...



Na música eu falo com o meu criador...
Mataji

O Silêncio das Estrelas

Indo para Campo Grande.
Zeca Balero - Eu não sei dizer... 

Sintomas de saudade - Marisa Monte 


Gita (Bagavad-Gita)


E para finalizar... o Pintinho Piu


Em alguma vou acertar...

terça-feira, 5 de junho de 2012

O amor é uma cilada

O Amor é uma cilada divina. A paixão é o sarcasmo do demônio.
São o controle remoto de todas as formas de vida em todos os reinos.

A diferença entre o veneno e o remédio é a quantidade...
Mas quem sabe se medicar?

A paixão é algo denso...
A paixão é veneno...
A paixão é ópio...
A paixão é sedativo...
A paixão é vício...
A paixão liberta o lado negro da força...
A paixão ilude...
A paixão domina...
A paixão subjuga...
A paixão absorve...
A paixão destrói...
A paixão extermina...
A paixão assassina...
A paixão é o fogo que devora...
Sabes que tem que ser assim... mas não estás mais afim...
Não precisas de ninguém projetando o lado negro em ti.

Os problemas da família e da comunidade
do trabalho e da faculdade,
ocorrem por causa da paixão.

Salva-te das pessoas apaixonadas
impulsivas...
reativas...
briguentas...
alucinadas...
carentes...
famintas...
encaminhe-as para a psiquiatria...

Não espereis mais isso para ti nem para mim...
Logo isso terá fim.

Estar apaixonado é um disperdício de tempo e de inteligência...
Precisas passar para a próxima fase.
Para que as coisas possam fluir melhor...
melhor conhecimento...
melhor discernimento...
melhor vivênvia...
melhor relacionamento...
melhor convivência...
melhor sabedoria...
melhor inteligência...

Daquele fogo apaixonado chamejante tu precisas aproveitar a luz.
A amor é a luz que sai da chama...
O amor é leve...
O amor é sereno...
O amor é suave..
O amor é brando...
O amor é poesia...
O amor é virtude...
O amor é inteligente...
O amor é compreensivo...
O amor é a persuasão sem palavras...
O amor é o Nirvana...
O amor é a liberdade da alma...
O amor é o trampolim do espírito..
O amor é a ponte entre as Montanhas...
O amor é o ágape do Olimpo...

Um dia viverás lá...
por enquanto, só visitas fugazes...
por enquanto stand by...
de pé na estação...
esperando o vagão certo...
protegendo-te da escuridão...

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Meditar...

Meditar... mediar...
integrar... conectar...
concentrar... centralizar...
interligar... permear...
inundar... fluir...
flutuar... navegar...
alimentar... contemplar...
enaltecer... transcender...
diluir... esvair...
desaparecer... unir ao ser...
ao lar... retornar...
e quando ao físico regressar...
renovado és para amar...



Marcus Viana - Entre dois Mundos

sexta-feira, 1 de junho de 2012

O Tao da solidão - XX

Não ao estudo
e foi−se a inquietação
"sim" e "pois não"
quanto se distinguem?
bem e mal
como se distinguem?
o que os homens temem não se pode não temer?

estéril! esse nem sim nem não
A massa efusiva e mais efusiva como no gozo de um festim sacro como nos altos a sagrar a primavera

só eu ancorado!
nesse ainda sem auspícios...
como recém−nascido antes de se acriançar marionete!
sem para onde retornar

a massa tem o supérfluo
só eu sem quê nem para quê
eu... que coração de idiota
oh! confuso e mais confuso

a gente brilha que brilha
só eu ofuscado e aparvalhado

a gente vibra que vibra
só eu melancólico e mais melancólico
plácido! tal qual o mar ao vento!
como sem lugar

a massa tem com quê
só eu obstinado e tosco

mas só eu diferente dos outros dignificando a mãe nutriente

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Solidão...


solidão... escuridão...
sem torpor... sem frescor...
sem pudor... sem humor...
sem temor... sem amor...
sem café... sem leite até...
nada aqui fora... preciso entrar no agora...
estudei muito a religião... dissolveu-se a ilusão...
não falo mais em deus... nem no teu nem nos meus...
a imagem de jesus... em nada mais seduz...
o fogo da ira divina não dissolve nem margarina...
névoa do averno... não constante muito menos eterno...
moto da multidão... incêndio eufórico da paixão...
em nada ativa a atenção... nem produz identificação...
a virgem do íntimo que é Maria... permanece sendo a guia...
desde o fundo da água filosofal... impulsiona serena esta nau...
Ela engendra Ele... Ele se forma n'Ela...
Ele é Ela... e por fim Ele É Ele...
que se estende para o alto como escalera...
para além-céu iniciar nova brincadeira...

segunda-feira, 21 de maio de 2012

O Sucesso - Will Smith


O Universo não nos guia.
O mundo, as pessoas, as situações não nos guiam.
Nós é que devemos comandar e obrigar o Universo a se tornar o que nós queremos.


Eu estudei os padrões do Universo.
Existe um grandioso poder em "fazer uma escolha".
Em vez de pensar que seremos afetados por todas as coisas que nos acontecem. 


Fazer uma escolha é uma decisão do que vai acontecer, o que vais ser e como vais fazer!
Basta decidir!
E a partir desse ponto o universo vai sair na sua frente.
Passa a ser como água. Movimenta-se e sai pelos lados.


O Universo tem um fluxo que vai indicar como realizar o que deseja.


Não se deve ter medo de morrer pela Verdade.
A Verdade é a única coisa que será constante.
E não pode ter medo do que te vai acontecer se estiver disposto a dizer a Verdade.
Porque o que te acontece se não disser a Verdade é pior do que se falasse.


Will Smith.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Parábola da vaquinha


Era uma vez, um sábio chinês e seu discípulo. Em suas andanças, avistaram um casebre de extrema pobreza onde vivia um homem, uma mulher, 3 filhos pequenos e uma vaquinha magra e cansada.
Com fome e sede o sábio e o discípulo pediram abrigo e foram recebidos. O sábio perguntou como conseguiam sobreviver na pobreza e longe de tudo.
- O senhor vê aquela vaca ? - disse o homem. Dela tiramos todo o sustento. Ela nos dá leite que bebemos e transformamos em queijo e coalhada. Quando sobra, vamos à cidade e trocamos por outros alimentos. É assim que vivemos.
O sábio agradeceu e partiu com o discípulo. Nem bem fizeram a primeira curva, disse ao discípulo :
- Volte lá, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali em frente e atire-a lá em baixo.
O discípulo não acreditou.
- Não posso fazer isso, mestre ! Como pode ser tão ingrato ? A vaquinha é tudo o que eles têm. Se a vaca morrer, eles morrem!
O sábio, como convém aos sábios chineses, apenas respirou fundo e repetiu a ordem :
- Vá lá e empurre a vaquinha.
Indignado porém resignado, o discípulo assim fez. A vaca, previsivelmente, estatelou-se lá embaixo.
Alguns anos se passaram e o discípulo sempre com remorso. Num certo dia, moído pela culpa, abandonou o sábio e decidiu voltar àquele lugar. Queria ajudar a família, pedir desculpas.
Ao fazer a curva da estrada, não acreditou no que seus olhos viram. No lugar do casebre desmazelado havia um sítio maravilhoso, com árvores, piscina, carro importando, antena parabólica. Perto da churrasqueira, adolescentes, lindos, robustos comemorando com os pais a conquista do primeiro milhão. O coração do discípulo gelou. Decerto, vencidos pela fome, foram obrigados a vender o terreno e ir embora.
Devem estar mendigando na rua, pensou o discípulo.
Aproximou-se do caseiro e perguntou se ele sabia o paradeiro da família que havia morado lá
- Claro que sei. Você está olhando para ela.
Incrédulo, o discípulo afastou o portão, deu alguns passos e reconheceu o mesmo homem de antes, só que mais forte, altivo, a mulher mais feliz e as crianças, jovens saudáveis. Espantado, dirigiu-se ao homem e disse :
- Mas o que aconteceu ? Estive aqui com meu mestre alguns anos atrás e era um lugar miserável, não havia nada. O que o senhor fez para melhorar de vida em tão pouco tempo?
O homem olhou para o discípulo, sorriu e respondeu:
- Nós tínhamos uma vaquinha, de onde tirávamos o nosso sustento. Era tudo o que possuíamos, mas um dia ela caiu no precipício e morreu. Para sobreviver, tivemos que fazer outras coisas, desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos. E foi assim, buscando novas soluções, que hoje estamos muito melhor que antes.


domingo, 6 de maio de 2012

Parábola do milionário e suas quatro mulheres



as montanhas verdes estão sempre se movendo 
e uma mulher de pedra dá a luz de noite


Um senhor ficou muito velho, ele era milionário e tinha muitas mulheres, mas estava perto da morte. 
Ele disse para a primeira mulher:
- Agora eu vou morrer, me acompanha junto na morte.
- Não!! Absolutamente não! Até agora, nós sempre vivemos juntos, por isto eu vou até o cemitério com você,  mais do que isto eu não vou, disse ela. 
Aí ele falou para a segunda mulher: 
- Eu te amei muito, por isto você pode me acompanhar na morte? 
- Não, até dentro do caixão eu vou, mas mais nada, falou a segunda. 
Disse para a terceira mulher que era a mais jovem e a mais bonita: 
- Eu amei você de uma forma muito especial, você podia me acompanhar na morte. 
Mas também esta mulher disse que não:
- Ora, a primeira e a segunda mulher recusaram, porque é que tenho que ir? 
Ele tinha a quarta mulher, esta era quase como uma empregada, como uma escrava. 
- Bom, eu te maltratei e não posso te pedir muito, mas você me acompanharia? 
Aí ela disse: 
- Claro que eu vou. Onde é que você vai? 

Agora eu pergunto: O que é que são estas mulheres? 
A primeira mulher talvez sejam os bens materiais, móveis, cama, espelhos, mesas e coisas assim, isto pode ir até a morte, mas depois não pode mais ser usado. 
Agora, a segunda e terceira mulheres talvez sejam a fama, títulos, estas coisas que podem acompanhar a pessoa até que ela entre dentro do caixão, o homem continua com a fama dentro da caixão. 
A quarta mulher simboliza o Karma, aquilo que você fez na sua vida em ações, palavras e pensamentos, isto vai acompanhando a pessoa até o fim. 
Os Budistas pensam da seguinte forma: não é Deus que manda você ao céu ou ao inferno, mas são os seus próprios atos, com a lei de causas e efeitos, que fazem com que você caia no inferno ou no paraíso.
Podemos dizer que quando nascemos, junto conosco nasce um Deus, e este Deus está sempre nas nossas costas. Qualquer coisa que eu faça, de bem ou de mal, este Deus anota tudo. E quando nós morremos, ele começa a contabilizar nossa vida com um computador, ele tem um espelho como se fosse uma televisão e nele se mostra tudo aquilo que a pessoa fez na vida, uma espécie de videocassete, no qual já está tudo gravado. Já imaginaram, nós todos vendo aquilo que fizemos durante a vida? É realmente uma coisa horrorosa.
A gente pode enganar a outras pessoas, não mostrar, esconder, mas àquela lei de causas e efeitos, ninguém escapa. É desta forma que a montanha verde está sempre se movendo.
Isto é a impermanência!

sábado, 5 de maio de 2012

das três metamorfoses do espírito



NIETZSCHE: das três metamorfoses do espírito


"Vou dizer-vos as três metamorfoses do espírito: como o espírito se muda em camelo, e o camelo em leão, e o leão, finalmente, em criança.


Há muitas coisas que parecem pesadas ao espírito, ao espírito robusto e paciente, e todo imbuído de respeito; a sua força reclama fardos pesados, os mais pesados que existam no mundo.


'O que é que há de mais pesado para transportar?' — pergunta o espírito transformado em besta de carga, e ajoelha-se como o camelo que pede que o carreguem bem.


'Qual é a tarefa mais pesada, ó heróis' — pergunta o espírito transformado em besta de carga, a fim de a assumir, a fim de gozar com a minha força?


Não será rebaixarmo-nos, para o nosso orgulho padecer? Deixar refulgir a nossa loucura para zombarmos da nossa sensatez?


Não será abandonarmos uma causa triunfante? Escalar altas montanhas a fim de tentar o Tentador?


Não será sustentarmo-nos com bolotas e erva do conhecimento, e obrigar a alma a jejuar por amor da verdade?


Ou será estar enfermo e despedir os consoladores e estabelecer amizade com os surdos que nunca ouvem o que queremos?


Ou será submergirmo-nos numa água lodosa, se esta é a água da verdade, e não afastarmos de nós as frias rãs e os abrasados sapos?


Ou será amar os que nos desprezam e estender a mão ao fantasma que nos procura assustar?


Mas o espírito transformado em besta de carga toma sobre si todos estes pesados fardos; semelhante ao camelo carregado que se apressa a ganhar o deserto, assim ele se apressa a ganhar o seu deserto.


E aí, naquela extrema solidão, produz-se a segunda metamorfose; o espírito torna-se leão. Entende conquistar a sua liberdade e ser o rei do seu próprio deserto.


Procura então o seu último senhor; será o inimigo deste último senhor e do seu último Deus; quer lutar com o grande dragão, e vencê-lo.


Qual é este grande dragão a que o espírito já não quer chamar nem senhor, nem Deus? O nome do grande dragão é 'Tu deves'. Mas o espírito do leão diz: 'Eu quero.'


O 'tu deves' impede-lhe o caminho, rebrilhante de ouro, coberto de escamas; e em cada uma das suas escamas brilham em letras de ouro estas palavras: 'Tu deves.'


Valores milenários brilham nessas escamas, e o mais poderoso de todos os dragões fala assim:


'Em mim brilha o valor de todas as coisas. Todos os valores foram já criados no passado, e eu sou a soma de todos os valores criados.' Na verdade, para o futuro não deve existir o 'eu quero'. Assim fala o dragão.


Meus irmãos, para que serve o leão do espírito? Não bastará o animal paciente, resignado e respeitador?


Criar valores novos é coisa para que o próprio leão não está apto; mas libertar-se a fim de ficar apto a criar valores novos, eis o que pode fazer a força do leão.


Para conquistar a sua própria liberdade e o direito sagrado de dizer não, mesmo ao dever, para isso meus irmãos, é preciso ser leão.


Conquistar o direito a valores novos, é a tarefa mais temível para um espírito paciente e laborioso. E decerto vê nisso um acto de rapina e de rapacidade.


O que ele amava outrora, como bem bem mais sagrado, é o 'Tu deves'. Precisa agora de descobrir a ilusão e o arbitrário mesmo no fundo do que há de mais sagrado no mundo, a fim de conquistar depois de um rude combate o direito de se libertar deste laço; para exercer semelhante violência, é preciso ser leão.


Dizei-me, porém, irmãos, que poderá fazer a criança, de que o próprio leão tenha sido incapaz? Para que será preciso que o altivo leão tenha de se mudar ainda em criança?


É que a criança é inocência e esquecimento, um novo começar, um brinquedo, uma roda que gira por si própria, primeiro móbil, afirmação santa.


Na verdade, irmãos, para jogar o jogo dos criadores é preciso ser uma santa afirmação; o espírito quer agora a sua própria vontade; tendo perdido o mundo, conquista o seu próprio mundo.


Disse-vos as três metamorfoses do espírito: como o espírito se mudou em camelo, o camelo em leão, e finalmente o leão em criança."


Assim falava Zaratustra, e morava nesse tempo na cidade que se chama Vaca Malhada.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O que é COPROLALIA


Há dezenas de definições sobre o assunto. Todas as definições são complementares.
É uma psicopatologia grave e sutil. Apresenta-se em todos os círculos sociais e profissionais. Invade a TV, cinema, música, internet e redes sociais.
Você já mediu o seu grau de coprolalia? 

Copro: (do grego koprós = imundície, lixo, estrume). Partícula de composição que significa imundície, fezes.
Coprofemia: O mesmo que coprolalia ou coprofasia. Fala obscena; escatologia; apresenta-se mais comumente como um tipo de parafilia em que proferir palavras ou frases obscenas é uma condição necessária para a excitação sexual do sujeito.


Coprolalia:
a)      Ou coprofasia. Literalmente (ambas), fala fecal; a emissão involuntária de palavras vulgares ou obscenas, observada em alguns esquizofrênicos que jogam com palavras como se estas fossem fezes.
b)      Substantivo Feminino. Psicopatologia. Tendência incontrolável a usar palavras obscenas.
c)      Linguagem que emprega expressões obscenas. Embora surgindo ocasionalmente na conversa dos adultos, deve-se notar que tal linguagem é facilmente repetida pelas crianças dentro do espírito de imitação e para provocar graça. Em outros casos, a linguagem obscena pode significar uma fixação na agressividade oral ou preocupação com a fase do desenvolvimento psicossexual humano. No adolescente pode representar a necessidade de afirmação de autonomia exprimindo, simbolicamente, a recusa em submeter-se aos padrões educativos do ambiente familiar. A coprolalia é freqüentemente encontrada nos deficientes mentais, no curso de explosões temperamentais, nos transtornos obsessivos, casos de excitação psicótica ou ainda em doenças orgânicas cerebrais, como encefalopatias, epilepsias etc.

O indivíduo precisa acordar. Acordar agora e tornar-se responsável por sua saúde emocional e psicológica.
S.O.S Juventude.
S.O.S Família.
S.O.S Brasil.
S.O.S Humanidade.

A Coprolalia é um tipo de vírus psicossomático, altamente contagioso e destrutivo. Atua na mente e na emoção, causando deterioração da inteligência, percepção, moral e da personalidade.
No princípio o indivíduo acha divertido e utiliza a nova droga como aceite para ingressar em um novo círculo social, uma nova tribo, buscando construir sua identidade através das afinidades transpessoais.

Quando se dá conta de que está infectado, geralmente já fez um grande estrago.
Em alguns casos, o hábito caracteriza uma necessidade do indivíduo em parecer mais maduro, mais sagaz, mais experto. Um somatório de fantasia, amor próprio e insegurança em si mesmo. A geração anterior se utilizava do cigarro para a mesma finalidade.

Em outros casos, a coprolalia é uma forma de exteriorização da angústia, descontentamento, crítica, negação de uma força, de uma realidade, um evento, um preconceito ou um paradigma. É uma forma agressiva, depreciativa, pejorativa, vulgar, escatológica, destrutiva, coprofilítica de se combater uma "força" opressora, equiparando-a com o que há de mais desagradável, dejetável ou infectante da natureza humana, seja vômito, sangue, urina ou fezes.

Fique atento pois muitas expressões de coprolalia são encontradas em alguns tipos de afasia, causadas por lesões cerebrais em pontos específicos que podem comprometer a leitura, a fala, a escrita, os cálculos, a compreensão, a comunicação, e por conseguinte, a vida social.
A pessoa, responsável por si mesma, por sua saúde mental, emocional e psicológica, precisa construir uma sobre-individualidade, onde a individualidade tem mais valor que a imagem social.

A história da humanidade possui espelhos de todas as naturezas e qualidades de brilho e reflexo.
Selecione um ou mais espelhos e mire-se neles. Faça boas escolhas. Observe-se nos heróis da humanidade.

Sócrates, com sua feiúra e brilhante simplicidade, foi o divisor de águas da sabedoria mundial. Dividiu a filosofia em dois períodos: o pré-socrático e pós-socrático, utilizando-se da maiêutica, um conjunto de perguntas simples e lógicas que promoviam o despertar da consciência.

Gandhi libertou uma nação sem levantar a voz nem empunhar uma arma sequer, através da filosofia da Não-Violência (A-Himsa).

Albert Einstein saiu dos gabinetes do serviço público empunhando um lápis e um pouco de imaginação focalizada e revolucionou o mundo científico com a teoria geral da relatividade, quebrando paradigmas seculares e inaugurando uma nova fase de compreensão do mundo e do universo. Com isso elevou o inconsciente coletivo a um degrau jamais alcançado.

E tantas outras pessoas igualmente simples que definiram um propósito em suas vidas e persistiram até conquistá-lo, utilizando-se de palavras justas, simples e coerentes.
Uma mente inspirada e um coração nobre e pacífico são capazes de proezas inimagináveis.

Defina-se.


Curitiba, 04/05/2012.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Vida após o nascimento


No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês. O primeiro pergunta ao outro:
- Você acredita na vida após o nascimento?
- Certamente que sim. Algo tem de haver após o nascimento! Talvez estejamos aqui, principalmente, porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento. E como verdadeiramente seria essa vida, se ela existisse?
- Eu não sei exatamente, mas por certo haverá mais luz lá do que aqui... Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comamos com a boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: a vida, após o nascimento, está excluída – o cordão umbilical é muito curto!
- Na verdade, certamente, há algo depois do nascimento. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui...
- Mas ninguém nunca voltou de lá, para falar sobre isso. O parto apenas encerra a vida. E, afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e, através dela, nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria!
- Eu não acredito. Eu nunca vi nenhuma mamãe. Por isso, é claro, que não existe mamãe nenhuma!
- Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, podemos ouvi-la cantando; ou sentimos como ela afaga nosso mundo... Saiba: eu penso que só depois de nascidos nossa vida será mais “real”, pois ela tomará nova dimensão. Porque aqui, aonde estamos agora, apenas estamos nos preparando para essa outra vida...

(Autor desconhecido)

sábado, 31 de março de 2012

Os Gnósticos através da história

Quem são os Gnósticos.

Acompanhe o estudo da National Geographic sobre os Evangelhos Gnósticos ou os Pergaminhos do Mar Morto.
O assunto veio à tona muito intensamente após a descoberta do Evangelho de Judas, em 2006.

O Evangelho de Judas é um evangelho apócrifo, atribuído a autores gnósticos nos meados do século II, composto de 26 páginas de papiro escrito em copta dialectal que revela as relações de Judas com Jesus Cristo sob uma outra perspectiva: Judas não teria traído Jesus, e sim, atendido a um pedido deste ao denunciá-lo aos romanos.
Desaparecido por quase 1700 anos, a única cópia conhecida do documento foi publicada em 6 de abril de 2006 pela revista National Geographic. O manuscrito, autentificado como datando do século III ou IV (220 a 340 D.C.), é uma cópia de uma versão mais antiga redigida em grego. Contrariamente à versão dos quatro Evangelhos oficiais, este texto clama que Judas era o discípulo mais fiel a Jesus, e aquele que mais compreendia os seus ensinamentos. O seu conteúdo consiste basicamente em ensinamentos de Jesus para Judas, apresentando informações sobre uma estrutura hierárquica de seres angelicais e uma outra versão para a criação do universo.




Esse outro vídeo apresenta o Evangelho de Thomé.




O EGO

O estudo do Ego é infinito.
Então temos que começar logo.
Quanto menos ego, mais espiritualidade.

Segue algumas explicações curtas sobre o ego.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Parábola do elefante

Parábola do elefante

 Esta é uma lenda da Índia sobre a dificuldade humana para compreender a realidade:
“Numa antiga cidade da Índia viviam seis cegos. Eles sempre ouviam falar do majestoso elefante do Rajá (príncipe), até que um dia resolveram examinar diretamente o grande animal. 
Chegando perto do elefante, o primeiro cego conseguiu colocar a mão na sua barriga. Então, gritando disse:
- O elefante é com um muro.
Porém, o segundo cego segurou numa das presas e, ouvindo o amigo, protestou:
- Não, o elefante é pontiagudo e duro com uma lança!
O terceiro cego, agarrando a tromba, discordou:
- O elefante é como uma serpente.
O quarto cego, pegando a enorme perna  do animal disse:
- Vocês estão loucos. O elefante é como o tronco de uma árvore!
O quinto cego, ouvindo a confusão dos amigos decidiu saltar para cima do animal. Segurou, então, uma das enormes orelhas  do elefante e disse:
- Todos vocês são idiotas se não percebem que o elefante é um grande leque de abano.
Por fim, o sexto cego, cuidadosamente, segurou a cauda e disse:
- Calem-se todos. O elefante é uma corda resistente.”

A mensagem dessa lenda serve de alerta para muitas situações. 
No estudo da História, por exemplo, algumas pessoas se comportam como os seis cegos da Índia. Percebem e compreendem uma parte da realidade e concluem, orgulhosamente, que descobriram a verdade total.
Em relação ao trabalho de apreensão do Conhecimento Universal as coisas se dão da mesma forma. O grau de realidade ou Verdade que podemos captar do mundo está limitado pelo nosso nível de Consciência, que a princípio é de 3%. Partindo do conceito de que Consciência é “capacidade de ver e perceber o óbvio, o que está diante de nós aqui e agora”, tanto mais enxergaremos a realidade das coisas quanto maior for o nosso nível  de Consciência.
Outro destaque é em relação ao funcionamento da mente. A mente subjugada pelo ego tem um padrão de ação muito característico. Alardeia sua descoberta como suprema verdade em detrimento do conhecimento apreendido por outras mentes. Procura consolidar-se como dona da verdade e ao mesmo tempo anular as outras áreas de pesquisa e conhecimento.
Marca registrada dos homens do tipo intelectual, do tipo Pistis.

Daniel.