Onde é isso? Onde está?
Como faço para chegar lá?
Chegar é fácil.
A entrada possui amplos portões e é gratuita.
O difícil é permanecer.
Há muitos visitantes, de diversas categorias, modalidades, raças e credos.
De corredores rasos a fundistas, bailarinas clássicas a dançarinas de tango, ecologistas, vegans e alpinistas, entre os músicos clássicos e populares, do jazz aos tecnicistas, os trabalhadores, operários, empresários, servidores, autônomos, sociais-marxistas, capitalistas, liberais e progressistas, dedicados, virtuosos, cientistas, estudiosos, filósofos, religiosos, meditadores, esotéricos e ocultistas, os descortinadores, desde os que respeitam até os que desnudam a Ísis de seu véu.
Não importa a latitude, cultura ou nacionalidade, religião, política ou filosofia.
O Nirvana está lá, com seus amplos portões, disposto a todos receber.
São muitos os que entram.
Raríssimos os que permanecem.
Nirmanakayas são os seus moradores.
Às suas portas se chega através do êxtase da aventura, do sabor de vitória, do pódio da conquista, do torpor do sucesso, do movimento equilibrado, da gratidão recebida, do recorde superado, do limite ultrapassado, da integração divina com a vida, da inspiração da filosofia, da meditação contemplativa, a sublimação espiritual, a desconexão do eu animal.
O bilhete de passagem e o direito de permanência se adquire através do instante plenamente vivido em conúbio com o fluxo universal de vida imerso na paz do coração tranquilo.
A vida é uma atividade lúdica.
Tenha uma boa experiência.
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