quarta-feira, 29 de junho de 2022

A convivência em tempos de redes sociais

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay 


 Rede social é uma terminologia recente para uma prática bem mais antiga. O termo se estabeleceu na época do Facebook e se consolidou com a era dos smartphones e seus aplicativos ágeis, que multiplicaram os canais de comunicação, assim como a qualidade dos dados transmitidos. 

Antes da era da internet já existia uma rede social no Brasil, que utilizava o telefone convencional como canal, o "disque amizade", onde as pessoas se conheciam e marcavam encontros, conforme suas afinidades. Seria esse o precursor do atual Tinder ?

Com o advento da internet as ferramentas foram se sofisticando e criando novos canais de interação social, evoluindo em forma de gerações, desde o simples e-mail às redes de newsletter, salas de chat oferecidas pelos provedores de acesso à internet, o orkut, até chegarmos no Facebook, whatsApp e seus correlatos. Isso apenas para citar alguns exemplos. 

A sociedade sempre teve necessidade de se comunicar, trocar experiências, conhecimentos ou simples informação. Sempre criou os meios para isso acontecer e continuará desenvolvendo novos meios. 

O problema da comunicação não está na ferramenta ou no canal, mas em dois elementos chave do processo. A fonte geradora da informação e a parte receptora ou decodificadora da mesma informação, ou seja, pelo menos duas pessoas ou dois tipos de pessoas. 

Esse público pode se tornar alvo de campanhas educativas de escrita para geração de conteúdo, interpretação de texto, ética, filosofia, etc. Essa educação pode vir desde a escola, universidades e instituições. E precisa receber processo de normatização, a exemplo da LGPD, sob pena de que os canais de comunicação mal utilizados se tornem guetos obscuros e entrem em extinção por abandono dos usuários. 

(redação de concurso público, maio/2022).

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